CartaExpressa

Lira diz que impeachment de Bolsonaro seria ‘ruptura traumática’ a um ano das eleições

‘As eleições acontecerão democraticamente’, afirmou nesta terça-feira 24 o presidente da Câmara

Jair Bolsonaro e Arthur Lira. Foto: Marcos Corrêa/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a se manifestar contra a abertura de um processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o deputado, o impedimento “é uma ruptura traumática no sistema democrático”.

“Estamos a um ano das eleições, defendemos as eleições. A única maneira que o cidadão tem de modificar a sua vida é exercendo um voto consciente. Então, elas [as eleições] acontecerão democraticamente”, declarou Lira em entrevista à GloboNews.

Ele também se disse contrário ao pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, enviado ao Senado por Bolsonaro. “Nenhum juiz pode ser condenado na sua atividade judicante. Se há um limiar entre uma coisa e outra, está dentro desse contexto de autocontenção, que eu espero que muito breve todos os Poderes possam entender”.

Lira ainda pediu que os presidentes dos Poderes trabalhem “para o que interessa ao País”.

“Não gastemos energia administrando problemas 24 horas que não têm importância na vida do brasileiro. O brasileiro comum está preocupado com inflação, energia, combustível. O salário mínimo foi consumido pela pandemia e pela reação inflacionária”, acrescentou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.