CartaExpressa

Luis Miranda rebate declarações de fiscal da Covaxin à CPI da Covid

Regina Célia afirmou que autorizou a continuidade do contrato atendo somente à quantidade de doses e não à empresa mencionada

(Foto: Reprodução/CNN Brasil)
Apoie Siga-nos no

O deputado Luis Miranda (DEM) rebateu as declarações da servidora Regina Célia Silva Oliveira, que depõe à CPI da Covid nesta terça-feira 6, de que não teria ligação direta com a continuidade do contrato em nome da empresa Madison Biotech para a compra da vacina indiana Covaxin,

“Não entendi. Até o Governo afirma que foi aceita a 3ª empresa e que essa senhora autorizou seguir com o contrato e pagar a empresa terceira. Agora ela diz que a Invoice não foi aceita. Quem não aceitou? Os irmãos MIRANDA, que denunciaram ao PR no dia 20/03. The End”, escreveu o parlamentar em suas redes sociais.

No depoimento, a servidora afirmou que autorizou a continuidade do contrato, no dia 22 de março, atendo somente à quantidade de doses e não à empresa mencionada. O contrato de compra foi firmado entre a fabricante indiana, Bharat Bointech, e sua representante no Brasil, Precisa Medicamentos.

Ainda à CPI, a servidora afirmou não ser comum a presença de empresas terceiras em negociações de compras de vacina.

Ela admitiu que o contrato da compra do imunizante ficou um mês sem fiscal. O documento para aquisição de 20 milhões de doses da vacina foi fechado no dia 25 de fevereiro, e Regina só foi designada como fiscal do acordo no dia 22 de março, dois dias após o deputado Luis Miranda e seu irmão, o servidor Luis Ricardo Miranda, apontarem irregularidades na transação ao presidente Jair Bolsonaro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar