CartaExpressa

Lula defende que ministros deem ‘menos ouvido à futrica’ e foquem nas ‘coisas que são verdadeiras’

Presidente disse que reunião ministerial serviu para harmonizar a linguagem do governo

Foto: EVARISTO SA / AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta segunda-feira 19, que a reunião ministerial do governo, realizada na última quinta-feira 15, serviu para “harmonizar a linguagem do governo”.

Durante a segunda edição do programa “Conversa com o Presidente”, Lula afirmou que “é importante dar menos ouvido à ‘futrica’ e dar mais ouvido às coisas que são verdadeiras”. Para o presidente, a reunião ministerial “foi muito importante, porque a gente deu uma harmonizada na equipe do governo”.

Lula indicou, também, que a falta de reuniões pode levar a distorções nos discursos dos ministros. “Muitas vezes, a gente não se reúne, cada um começa a falar uma coisa, começa a responder a alguma fofoca de jornal”, disse. Por isso, segundo Lula, “é importante harmonizar a linguagem do governo em torno de um objetivo único, que é fazer o Brasil dar certo”.  

O tema foi abordado após duas semanas de crise nas relações do governo com o Congresso Nacional. O tema gerou desgastes nas votações do governo no Legislativo. Em outra frente, o Centrão pressiona para uma reformulação nos ministérios, em especial, no Turismo e na Saúde.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar