Lula diz rezar para o povo ‘melhorar o nível’ dos eleitos para a Câmara e o Senado

Brigas recentes levaram à aprovação de um projeto de lei para acelerar a punição a deputados

Presidente Lula (PT). Foto: Mauro Pimentel/AFP

Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) afirmou nesta sexta-feira 21 rezar para que os brasileiros “melhorem o nível das pessoas que elegem”, ao criticar os sucessivos exemplos de mau comportamento de deputados e senadores. As brigas no Congresso Nacional levaram à aprovação, pela Câmara, de um projeto de lei para acelerar as punições nesses casos.

“Uma semana dessas liguei para o [Arthur] Lira e falei que é preciso colocar um limite, porque daqui a pouco vai acontecer uma desgraça na Câmara ou no Senado. E todo mundo está preocupado com isso”, disse Lula à Rádio Mirante News, em São Luís (MA). “Mas essas pessoas que estão lá foram eleitas nas últimas eleições. Fico rezando para que nas próximas eleições o povo consiga melhorar o nível das pessoas que elege.

Em 12 de junho, a Câmara aprovou um projeto de resolução de autoria de Lira que permite à Mesa Diretora propor a suspensão, por medida cautelar, do mandato de deputados por até seis meses. Essa decisão deverá ser analisada pelo Conselho de Ética em até três dias úteis.

Segundo a Mesa, o objetivo é prevenir “a ocorrência de confrontos desproporcionalmente acirrados entre parlamentares”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

1 comentário

WILLIAMS COSTA CANTANHEDE 23 de junho de 2024 05h33
Se um jumento for alçado a congressista, ele é de fato um representante legal dos seus eleitores. Mas, a legalidade dos votos não lhe põe um cérebro pensante. Vamos nos unir ao presidente Lula e rezar para elegermos pessoas sérias e com mais qualidades.

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.