CartaExpressa

Lula oficializa a nomeação de Gonet para o comando da PGR

A posse do novo procurador-geral ocorrerá na próxima segunda-feira 18

Gonet foi aprovado após mais de 10 horas de sabatina. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) formalizou nesta sexta-feira 15 a nomeação de Paulo Gonet para o comando da Procuradoria-Geral da República. O decreto foi publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União.

A posse de Gonet ocorrerá na próxima segunda-feira 18, às 10h. Ele assumirá um mandato de dois anos, prorrogável pelo mesmo período.

Na última quarta-feira 13, o então subprocurador-geral conquistou uma expressiva aprovação do Senado, com 65 votos favoráveis, 11 contrários e uma abstenção.

Nascido no Rio de Janeiro, Paulo Gonet é formado em Direito pela Universidade de Brasília, mestre em Direitos Humanos Internacionais pela Universidade de Essex (Reino Unido) e doutor em Direito pela UnB.

Integrante do Ministério Público Federal desde 1987 e subprocurador-geral desde 2012, foi diretor-geral da Escola Superior do Ministério Público da União e vice-procurador-geral Eleitoral.

Paulo Gonet, autor do parecer que levou à condenação de Jair Bolsonaro (PL) a oito anos de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral, substituirá Augusto Aras na chefia do MPF. Neste momento, o comando do órgão é exercido de forma interina por Elizeta de Paiva Ramos.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.