CartaExpressa

Lula pediu para Cappelli acelerar despolitização do GSI, diz site

“O principal pedido do presidente foi acelerar a renovação, isso vai estar em curso na semana que vem”, afirmou Cappelli ao jornal.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, afirmou ao jornal Folha de SP que recebeu como missão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva renovar e despolitizar o órgão.

“O principal pedido do presidente foi acelerar a renovação, isso vai estar em curso na semana que vem”, afirmou Cappelli ao jornal.

O secretário-executivo do Ministério da Justiça assumiu interinamente o GSI na quarta-feira 19 após o general Gonçalves Dias pedir demissão do Cargo. O militar optou pelo desligamento após a divulgação de 8 de janeiro que colocam em xeque a atuação do órgão durante o ataque golpista aos três poderes.

Cappelli ganhou projeção neste ano ao ser designado como interventor da Segurança Pública do Distrito Federal após os atos golpistas de 8 de Janeiro. No dia 27 daquele mês, ele apresentou um relatório sobre falhas operacionais na tarde em que as sedes dos três poderes foram depredadas.

Os vídeos exibidos nesta semana pela emissora CNN reforçam os questionamentos sobre envolvimento das Forças Armadas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e se eles foram de fato omissos ou facilitaram a atuação dos invasores em 8 de janeiro.

Na quinta-feira 20, o ministro interino enviou ao Supremo Tribunal Federal informações sobre atuação de servidores do órgão durante os ataques.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.