Lula publica no Diário Oficial da União a indicação de Cristiano Zanin ao STF

O próximo passo é a sabatina com o indicado na Comissão de Constituição e Justiça do Senado

O advogado Cristiano Zanin. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O presidente Lula (PT) publicou nesta quinta-feira 1º no Diário Oficial da União a indicação de Cristiano Zanin ao Supremo Tribunal Federal. Se for aprovado pelo Senado, o advogado ocupará a cadeira do ministro recém-aposentado Ricardo Lewandowski.

A indicação passará primeiro pela Comissão de Constituição e Justiça, presidida por Davi Alcolumbre (União-AP). Na sequência, chegará ao plenário, onde Zanin precisará contar com no mínimo 41 votos favoráveis.

“Acho que o Zanin se transformará em um grande ministro da Suprema Corte”, disse Lula nesta quinta, durante entrevista coletiva em Brasília. “Conheço as qualidades como advogado, como chefe de família e de formação. Ele será um excepcional ministro da Suprema Corte se aprovado pelo Senado, e acredito que será. Acho que o Brasil vai se orgulhar de ter o Zanin como ministro da Suprema Corte.”

Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a expectativa é concluir a análise antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho. Na quarta-feira 31, Lula e o presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), conversaram por telefone. Eles devem voltar a dialogar nesta quinta – desta vez, pessoalmente.

Leia o despacho assinado por Lula:

2023_06_01_ASSINADO_do1_extra_A

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.