CartaExpressa
Lula: ‘Só um psicopata como Jim Jones seria capaz de repetir as insanidades de Bolsonaro’
O petista, líder da pesquisas para as eleições presidenciais, disparou contra a condução do combate à pandemia
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/11/Bolsonaro-cercadinho-quarta.jpeg)
O ex-presidente Lula (PT), líder das pesquisas de intenção de voto para a Presidência neste ano, voltou a criticar Jair Bolsonaro pelo fracasso no enfrentamento da pandemia.
Segundo Lula, o ex-capitão “continua tratando a Covid com descaso”.
“Só um psicopata como Jim Jones seria capaz de repetir as insanidades de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia”, escreveu ainda o petista nas redes sociais.
Lula faz referência ao líder de uma seita que, em 1978, conduziu à morte 918 pessoas em um assentamento na Guiana, uma tragédia que entrou para a história como “O massacre de Jonestown”.
Ainda que algumas pessoas tenham sido mortas a tiros e facadas, a grande maioria morreu ao beber, sob as ordens do “líder religioso”, veneno misturado a um ponche de frutas.
Anos depois, sobreviventes relataram um “estado de transe coletivo”. Uma famosa gravação do fatídico dia, com inflamados discursos de Jones, traz gritos de vítimas.
Quando autoridades da Guiana chegaram a Jonestown, o pastor foi encontrado morto com um tiro na cabeça.
Bolsonaro continua tratando o covid com descaso. Só um psicopata como Jim Jones seria capaz de repetir as insanidades de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia.
— Lula (@LulaOficial) January 13, 2022
Relacionadas
CartaExpressa
Noruega anuncia nova doação de US$ 50 milhões ao Fundo Amazônia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Juscelino Filho será afastado do governo se Justiça aceitar denúncia da PF, diz Lula
Por CartaCapitalCartaExpressa
Em meio a debate fiscal, Banco Central publica meme sobre ‘gastar sem poder’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Dino nega pedido de habeas corpus de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.