CartaExpressa

Mais dois veículos demitem Constantino

Já são quatro os veículos que anunciaram a demissão após vídeo no qual comenta sobre estupro

Apoie Siga-nos no

O economista Rodrigo Constantino viu, entre a quarta-feira 4 e esta quinta-feira 5, sua lista de empregadores diminuir paulatinamente: depois da Jovem Pan e da Record, em que mantinha uma coluna no R7 e na Record News, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo também anunciaram o encerramento de contrato com o colunista.

“Diante dos fatos recentes e em sintonia com a decisão tomada pelo Grupo Record, a Rádio Guaíba e o jornal Correio do Povo optaram por rescindir o contrato com o colunista Rodrigo Constantino, que ocupava espaços semanais na rádio e também no jornal”, diz a nota conjunta publicada no site da Rádio.

Constantino foi criticado por um vídeo no qual diz que, caso a própria filha afirmasse que havia sido estuprada, ele primeiramente perguntaria as “circunstâncias” e, dependendo do caso, não denunciaria o criminoso à polícia e deixaria a filha de castigo.

“‘Fui para uma festinha, eu e três amigas, tinha dezoito homens, nós bebemos muito e eu estava ficando com dois caras e acabei dormindo lá e fui abusada’, ela vai ficar de castigo feio. Eu não vou denunciar um cara desses para a polícia, eu vou dar um esporro na minha filha”, disse.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.