CartaExpressa

Marina Silva considera candidatura a deputada federal e pede ‘novo acordo político’

Em janeiro, o porta-voz da Rede em São Paulo defendeu a candidatura pelo estado

Foto: Wanezza Soares
Apoie Siga-nos no

A ex-senadora e ex-ministra Marina Silva, da Rede Sustentabilidade, afirmou nesta sexta-feira 4 que “avalia” a possibilidade de se lançar candidata a deputada federal neste ano. Segundo ela, trata-se de um desejo “de várias pessoas, não só da Rede”.

Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, Marina também disse torcer para que “as forças políticas do campo democrático estejam dispostas a debater um projeto de País, não apenas de poder”.

“Fui senadora por 16 anos e, quando saí, tinha muito claro que tinha dado a minha contribuição. Agora, várias pessoas, não só da Rede, têm manifestado o desejo de que eu volte ao Parlamento, dizendo que eu poderia sair candidata a deputada federal. Estou fazendo essa avaliação, não tenho uma decisão. Tenho que considerar vários aspectos em relação à natureza da contribuição política que quero continuar dando”, declarou Marina.

Em janeiro, o porta-voz da Rede Sustentabilidade em São Paulo, Giovanni Mockus, defendeu ao jornal O Globo a candidatura de Marina a deputada pelo estado.

“Pensando na legenda, teremos uma grande ajuda no cumprimento da cláusula de barreira, já que ela é uma liderança expressiva que disputou três vezes a Presidência e é defensora do meio ambiente, pauta que foi desmontada pelo governo Bolsonaro. Seria muito positivo para o partido”, disse Mockus, na ocasião.

Nesta sexta, Marina Silva disse ainda ser “fundamental que os candidatos digam claramente o que estão apoiando” e defendeu “um novo acordo político, que dê sustentação a uma transição para a economia de baixo carbono, ao combate às desigualdades sociais, e à proteção dos nossos ativos ambientais”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar