MEC anuncia a liberação de recursos a municípios com prestações de contas atrasadas

Segundo o ministro Camilo Santana, 100 milhões de reais estavam deixando de ser repassados às escolas, via PDDE, pela pendência junto ao FNDE

O ministro da Educação, Camilo Santana. Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Apoie Siga-nos no

O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que o MEC vai liberar recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola para municípios que tenham prestações de contas pendentes.

Segundo o MEC, há 264 mil prestações de contas pendentes junto ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE, instância que cuida do repasse de recursos do programa às escolas.

“São prestações de contas pendentes há mais de 15 anos e, muitas vezes, alguns municípios estavam deixando de receber o recurso por conta dessas pendências”, disse o ministro, durante participação na reunião do Conselho da Federação, no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira 3.

O ministro explicou que, com uma nova resolução governamental, os gestores precisarão apenas encaminhar uma representação ao Ministério Público Federal para que tenham o repasse dos recursos garantidos. Ponderou, no entanto, que os processos relativos às prestações continuam e que os gestores responderão em caso de irregularidades.

“São 100 milhões de reais que estavam deixando de ser repassados para as escolas do Brasil e essa pendência vai ser resolvida a partir dessa resolução assinada aqui hoje”, completou Camilo.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.