Minha Casa, Minha Vida deve ganhar nova faixa para contemplar classe média, anuncia Lula

Segundo presidente, ideia é ampliar o programa para contemplar famílias com renda entre 8 e 12 mil reais mensais

Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

O programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” foi o tema central da edição desta terça-feira 7 da live semanal “Conversa com o Presidente”. Na entrevista de hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu criar uma “Faixa 4” para o programa, que poderá contemplar a classe média. Lula esteve ao lado do ministro das Cidades, Jader Filho.

“Nós queremos que pessoas que queiram casa de três quartos, quatro quartos, possam ter uma casa financiada pelo governo”, afirmou Lula. A ideia foi debatida entre o presidente de Jader Filho. O ministro, por sua vez, afirmou que está conversando com a Caixa Econômica Federal e com a Casa Civil sobre o tema.

Atualmente, o Minha Casa, Minha Vida é dividido em três faixas, que abarcam famílias com diferentes rendas. A mais alta delas – a Faixa 3 – contempla famílias que ganham até 8 mil reais por mês. 

A ideia do governo, que já vem sendo estudada nos últimos meses, é criar uma faixa que permita que famílias com renda até 12 mil reais mensais possam financiar imóveis por meio de subsídios. 

As regras do programa, publicadas em abril, determinam que as linhas de crédito fornecidas pelo governo possam variar entre 40 e 170 mil reais para o financiamento dos imóveis, a depender da localização, por exemplo. Segundo o governo, a ideia é que o programa possa contemplar 2 milhões de famílias até 2026.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.