CartaExpressa

Ministério da Saúde diz ser ‘inadmissível’ não usar cloroquina contra a Covid-19

Pasta recomendou medicamento sem eficácia comprovada em Manaus, que tem batido recordes de internações e mortes

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Foto: Reprodução/TV Brasil
Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde considera “inadmissível” o não uso de cloroquina no combate à pandemia do novo coronavírus. A informação é da Folha de S.Paulo.

Em comunicado enviado à prefeitura de Manaus (AM), a pasta pediu autorização para visitar as Unidades Básicas de Saúde destinadas ao tratamento do coronavírus “para que seja difundido e adotado o tratamento precoce como forma de diminuir o número de internamentos e óbitos decorrentes da doença”.

Na segunda-feira 11, o ministro Eduardo Pazuello esteve na capital do Amazonas, estado que tem batido recordes de internações e mortes e sofre com a falta de leitos e de equipamentos.

“Aproveitamos a oportunidade para ressaltar a comprovação científica sobre o papel das medicações antivirais orientadas pelo Ministério da Saúde, tornando, dessa forma, inadmissível, diante da gravidade da situação de saúde em Manaus a não adoção da referida orientação”, diz o documento.

Os remédios defendidos pelo governo federal, como cloroquina e ivermectina, não têm eficácia comprovada no tratamento do coronavírus.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.