Ministro do Meio Ambiente exige lanche de filé mignon, pizza e ‘breakfast’ quente em voos oficiais

Outros itens compõem a lista de exigências gastronômicas, diz jornal

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, faz uma série de exigências gastronômicas nos voos em aeronaves da Força Aérea Brasileira.

Na lista estão itens como sete tipos de sanduíches, incluindo lanches com filé mignon e atum e do tipo ‘baby‘. Também constam bandejas de frios pequenas e grandes, pizza, pão de queijo, iogurte light, um ‘breakfast‘ quente e outro frio e refrigerantes de marcas pré-determinadas.

A relação de extravagâncias do ministro foi revelada nesta sexta-feira 29 pelo jornal O Estado de S.Paulo, que obteve o “termo de referência” que o MMA elaborou para contratar uma empresa de “comissaria aérea”.

De acordo com o veículo, as regras da licitação também determinam que o ministro “definirá, em momento anterior à viagem, a variedade do cardápio para se compor as refeições.”

Questionada sobre as exigências fora do padrão das refeições de voos comerciais, a pasta não respondeu à reportagem.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.