CartaExpressa

Moraes abre prazo para PGR decidir se denuncia Bolsonaro ou arquiva o caso das joias

O ministro decidiu retirar o sigilo da investigação nesta segunda-feira 8

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes. Foto: Antonio Augusto/TSE
Apoie Siga-nos no

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, retirou nesta segunda-feira 8 o sigilo do caso das joias recebidas pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). Agora, a Procuradoria-Geral da República tem 15 dias para apresentar uma denúncia, arquivar a investigação ou solicitar mais provas à Polícia Federal.

Moraes avaliou que, com a apresentação do relatório da PF, na semana passada, não há motivo para manter o sigilo.

A PF indiciou Bolsonaro pelos seguintes crimes:

  • associação criminosa: quando três ou mais pessoas se associam para o fim específico de cometer crimes. Pena: reclusão de um a três anos.
  • peculato: quando um funcionário público se apropria de dinheiro ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o desvia, em proveito próprio ou alheio. Pena: reclusão de dois a doze anos.
  • lavagem de dinheiro: consiste em ocultar ou dissimular natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. Pena: reclusão de três a dez anos e multa.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.