CartaExpressa

Moraes retira o sigilo do inquérito dos atos antidemocráticos

Investigações começaram em 2020 e miram em quem financiava atos que pediam pelo fechamento do Supremo e do Congresso

O ministro
Apoie Siga-nos no

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, derrubou nesta segunda-feira 7 o sigilo do Inquérito 4828, que apura o financiamento de atos antidemocráticos em 2020.

Na decisão, Moraes argumentou que, devido à necessidade de “cumprimento das numerosas diligências” nos primeiros meses de investigação, o sigilo se fazia necessário. A mudança de posição vem após a Polícia Federal e a Procuradoria Geral da República sinalizarem que não há mais a necessidade de “manutenção da total restrição de publicidade”.

Blogueiros e parlamentares alinhados ao presidente Jair Bolsonaro estão na mira das apurações, que tentam identificar possíveis contribuições aos protestos que defendiam, entre outras coisas, o fechamento do STF e do Congresso Nacional.

Entre as prisões realizadas no decorrer das investigações estão a da extremista Sara Giromini e a do blogueiro Oswaldo Eustáquio. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chegou a prestar depoimento à PF.

Leia a íntegra da decisão de Moraes:

Moraes-Atos-Antidemocraticos-Sigilo-7-jun-2021

 

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar