CartaExpressa
Morte de Prigozhin não seria uma surpresa, segundo o governo dos EUA
Para o presidente Joe Biden, ‘não há muita coisa que aconteça na Rússia e que Putin não esteja por trás’
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/01/Sem-Título-5-4.jpg)
A possível morte do chefe do grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, em um acidente aéreo na Rússia não seria uma surpresa, afirmou uma alta funcionária da Casa Branca nesta quarta-feira 23.
A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, disse por meio de um comunicado ter visto os registros do acidente.
“Se for confirmada, não seria uma surpresa para ninguém”, declarou. “A desastrosa guerra da Ucrânia levou um exército privado a marchar rumo a Moscou e agora, aparentemente, a isso.”
Segundo a Casa Branca, o presidente Joe Biden foi informado sobre a queda da aeronave a noroeste de Moscou.
“Eu não sei exatamente o que aconteceu, mas não estou surpreso”, reforçou Biden. Ele disse, ainda, que “não há muita coisa que aconteça na Rússia e que Putin não esteja por trás”.
Segundo o Ministério de Situações de Emergência da Rússia, o avião que caiu nesta quarta é um Legacy, da Embraer, e o acidente ocorreu perto de Kuzhenkino, na região de Tver.
“Havia dez pessoas a bordo, incluindo três tripulantes. Segundo as primeiras informações, todas as pessoas a bordo morreram”, informou a pasta. Prigozhin estava na lista de passageiros.
(Com informações da AFP)
Relacionadas
CartaExpressa
Blogueiro que tentou explodir bomba no Aeroporto de Brasília passa para o regime aberto
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lula decide recriar a comissão que investiga mortes e desaparecimentos da ditadura
Por CartaCapitalCartaExpressa
Pré-candidato do PL é condenado a pagar R$ 7 mil a Gleisi por fake news
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.