MP Eleitoral apresenta mais uma ação contra Castro, desta vez por gastos ilícitos na campanha

O MPF defende a cassação dos diplomas e a inelegibilidade de Castro e seu vice por oito anos

Foto: Rafael Campos/GOVRJ

Apoie Siga-nos no

A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro apresentou uma nova ação contra a chapa composta pelo governador reeleito Cláudio Castro (PL) e pelo vice Thiago Pampolha (União) por gastos ilícitos na campanha.

O Ministério Público Eleitoral defende a cassação dos diplomas e a inelegibilidade da dupla por oito anos. Pede ainda a quebra do sigilo bancário dos fornecedores contratados pela campanha.

O órgão diz ter identificado gastos com empresas que possuem um número reduzido de empregados, o que poderia caracterizar falta de capacidade operacional. As despesas com esses fornecedores passariam de 1 milhão de reais.

Os procuradores afirmaram também ter havido “desequilíbrio” na disputa eleitoral, considerando-se “o tamanho do ilícito perpetrado pelos representados”.

Na semana passada, a Procuradoria já havia pedido ao Tribunal Regional Eleitoral a abertura de uma ação contra Castro e mais 11 pessoas, entre deputados estaduais e federais eleitos e secretários estaduais, pelos supostos crimes de abuso de poder político e abuso de poder econômico no caso da “folha de pagamento secreta” da Fundação Ceperj e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Na ocasião, o governo do Rio afirmou, em nota, que “a Coligação Rio Unido e Mais Forte vai apresentar os esclarecimentos necessários à Justiça Eleitoral, em tempo oportuno, para comprovar a conduta idônea da chapa eleita no pleito ao governo do estado.”


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.