A Procuradoria Regional Eleitoral do Rio de Janeiro apresentou uma nova ação contra a chapa composta pelo governador reeleito Cláudio Castro (PL) e pelo vice Thiago Pampolha (União) por gastos ilícitos na campanha.
O Ministério Público Eleitoral defende a cassação dos diplomas e a inelegibilidade da dupla por oito anos. Pede ainda a quebra do sigilo bancário dos fornecedores contratados pela campanha.
O órgão diz ter identificado gastos com empresas que possuem um número reduzido de empregados, o que poderia caracterizar falta de capacidade operacional. As despesas com esses fornecedores passariam de 1 milhão de reais.
Os procuradores afirmaram também ter havido “desequilíbrio” na disputa eleitoral, considerando-se “o tamanho do ilícito perpetrado pelos representados”.
Na semana passada, a Procuradoria já havia pedido ao Tribunal Regional Eleitoral a abertura de uma ação contra Castro e mais 11 pessoas, entre deputados estaduais e federais eleitos e secretários estaduais, pelos supostos crimes de abuso de poder político e abuso de poder econômico no caso da “folha de pagamento secreta” da Fundação Ceperj e da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Na ocasião, o governo do Rio afirmou, em nota, que “a Coligação Rio Unido e Mais Forte vai apresentar os esclarecimentos necessários à Justiça Eleitoral, em tempo oportuno, para comprovar a conduta idônea da chapa eleita no pleito ao governo do estado.”
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