CartaExpressa
‘O provável é que tenhamos duas candidaturas’, diz França sobre disputa com Haddad em SP
Dirigentes de PT e PSB afirmam que as negociações para união continua, mas é improvável que ocorra em alguns estados
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/02/Sem-Título-17-3.jpg)
O ex-governador Márcio França (PSB) admitiu que a aliança nacional entre o seu partido e o PT não deve se repetir em São Paulo. De acordo com o pré-candidato, as siglas devem manter o seu nome e do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) na disputa pelo Executivo estadual.
“O provável é que tenhamos duas candidaturas. São ideias diferentes. Eu falo que cada um deles [Fernando Haddad, Tarcísio Freitas e Rodrigo Garcia] tem um padrinho, mas eu não tenho esse padrinho”, afirmou França em entrevista à BandNews na segunda-feira 9.
Na conversa, ex-governador se colocou como o candidato da terceira via no estado. “O Brasil tentou encontrar uma terceira via, e não encontrou. São Paulo encontrou. Eu me relaciono com pessoas tanto ligadas com o Bolsonaro como com o Lula”.
Como noticiou CartaCapital, dirigentes dos partidos dizem que as negociações para candidaturas únicas continuam, mas é improvável que ocorra uma união em alguns estados.
“Temos que trabalhar, mas em alguns estados é impossível”, reconheceu o senador Humberto Costa (PT-PE) em conversa com a reportagem durante o Congresso do PSB, realizado em abril. “Mas também é possível fazer uma campanha [sem agressão] para que no segundo turno possamos estar unidos”.
Relacionadas
CartaExpressa
Tabata Amaral reage à provocação de Pablo Marçal: ‘Não sou ex-coach messiânica’
Por CartaCapitalCartaExpressa
Eleitores de São Paulo avaliam governo Lula em nova rodada da Paraná Pesquisas; veja os resultados
Por CartaCapitalCartaExpressa
Grande incêndio atinge dezenas de casas em favela na Zona Sul de São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sâmia Bomfim apresenta projeto para que delegacias especializadas em crimes raciais funcionem 24h
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.