CartaExpressa

Omar Aziz afirma que CPI da Covid não terá recesso

O recesso no Senado está previsto para ocorrer entre os dias 18 e 31 de julho

Senador Omar Aziz (PSD-AM). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Apoie Siga-nos no

O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou na sessão desta terça-feira 6 que a comissão não irá cumprir o recesso parlamentar previsto para iniciar no dia 18 de julho.

“Esta CPI não vai parar. A CPI não terá recesso, não temos o direito de tirar férias enquanto as pessoas estão morrendo. Nós temos a vida toda para tirar férias”, afirmou.

O recesso está previsto para ocorrer entre os dias 18 e 31 de julho. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), já declarou na semana anterior que a comissão precisará também cumprir a paralisação.

Ele ainda negou estar querendo ‘atrapalhar’ os trabalhos da CPI e disse que o recesso se trata de uma ‘imposição’ regimental.

Aziz, no entanto, destaca que os senadores integrantes da Comissão de Inquérito irão seguir normalmente com as apurações.

“Não dá para tirar férias com pessoas sendo vítimas da Covid-19 pelo negacionismo, pela falta de espírito público, como eu tenho visto aqui. Servidores se reuniram em restaurantes para tratar de propina. Enquanto nós provavelmente estaríamos de férias, estaria morrendo gente. Por isso, a CPI continuará em pleno recesso. Iremos continuar trabalhando”, reafirmou o senador.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.