CartaExpressa
Onda de calor: ONS aciona usinas térmicas após aumento da demanda energética
Desde a chegada da onda de calor, a demanda energética teve aumento de 63%
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/06/gnpw-group-blog-como-e-o-mercado-de-termeletricas-no-brasil_.jpg)
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) acionou as usinas térmicas para suprir o aumento pela demanda de energia elétrica, causada pela onda de calor que acomete o País.
Geralmente o procedimento é adotado apenas quando os reservatórios das hidrelétricas estão baixos, o que não aconteceu agora. O sistema termoelétrico foi acionado, segundo o operador, para complementar a energia gerada pelo sistema primário, as hidrelétricas, tendo em vista o aumento de 63% na demanda por energia desde a chegada da onda de calor, na última segunda-feira 13.
Apesar de mais cara e mais poluente, as termoelétricas conseguem dar uma resposta mais rápida a alta demanda. Além disso, o acionamento das usinas deverá ajudar a poupar a água dos reservatórios, justifica o ONS.
Ainda que o operador pontue que a produção elétrica dê conta da alta demanda, o principal problema constatado neste mês tem sido na rede de distribuição elétrica. Diversos episódios de apagões foram identificados pelo País, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Relacionadas
CartaExpressa
Deputado que recebeu reembolso por bebidas alcoólicas e comidas de luxo alega ‘erro de lançamento’
Por CartaCapitalCartaExpressa
CCJ adia votação de PL que mira no MST e cria cadastro contra ‘invasores’ de terras
Por CartaCapitalCartaExpressa
Polícia Federal resgata 22 vítimas de exploração sexual em São Paulo
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.