CartaExpressa
ONU diz que bombardeio de Israel em campo de refugiados ‘pode’ ser crime de guerra
Mais cedo, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, afirmou estar ‘horrorizado’ com os ataques
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/11/000_33ZP3AL.jpg)
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos afirmou, nesta quarta-feira 1º, que os bombardeios mortais de Israel contra o maior campo de refugiados da Faixa de Gaza podem “constituir crimes de guerra”.
Mais cedo, o secretário-geral das Nações Unidas, o português António Guterres, afirmou estar “horrorizado” com os ataques ao campo de Jabaliya.
“Em vista do alto número de vítimas civis e do alcance da destruição por causa dos bombardeios israelenses no campo de refugiados de Jabaliya, tememos seriamente que estes ataques desproporcionais possam constituir crimes de guerra”, publicou o gabinete do Alto Comissário na plataforma X.
O Ministério da Saúde de Gaza, governado pelo Hamas, reportou nesta quarta “dezenas” de mortos em um bombardeio israelense, o segundo em dois dias, contra o maior acampamento de refugiados do enclave.
Imagens transmitidas pela AFPTV mostram uma enorme destruição no local, e as equipes de resgate afirmaram que “famílias inteiras” morreram na ofensiva.
Na terça-feira 31, um bombardeio contra o acampamento deixou mais de 50 mortos, de acordo com as autoridades de Gaza.
(Com informações da AFP)
Relacionadas
CartaExpressa
Câmara de São Paulo cita ‘preocupações de Israel’ e suspende seminário sobre a Palestina
Por Wendal CarmoCartaExpressa
Moraes dá duas horas para redes sociais excluírem novos perfis de Monark
Por CartaCapitalCartaExpressa
Lewandowski: Decisão do STF sobre a maconha aliviará a superlotação das prisões
Por CartaCapitalCartaExpressa
IPCA-15: preços sobem 0,39% em junho, impulsionados pela alimentação
Por André LucenaApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.