CartaExpressa
ONU pede que Brasil receba migrantes do Haiti acampados entre EUA e México
Haitianos tentavam entrar nos Estados Unidos; cerca de 15 mil pessoas estão no local
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/09/000_9NE9KB-1.jpg)
A Organização Internacional para as Migrações, órgão das Nações Unidas, solicitou ao Brasil que receba migrantes do Haiti acampados na fronteira dos Estados Unidos com o México, informou nesta sexta-feira 24 a agência Reuters.
Cerca de 15 mil pessoas passaram a acampar no local após tentarem entrar nos Estados Unidos. As travessias na divisa chegaram nos últimos meses aos níveis mais altos em 20 anos.
A OIM pediu que o Brasil acolha haitianos que tenham um filho brasileiro ou que tenham passado por território brasileiro antes de chegar ao México. Segundo o Itamaraty, o tema foi discutido em conversas com autoridades estrangeiras e está sendo analisado conforme a legislação.
Na quinta-feira 23, o diplomata Daniel Foote, enviado especial dos Estados Unidos para o Haiti, pediu demissão e chamou a abordagem política de Joe Biden para o país de “profundamente falha” e de “desumana e contraproducente”. Foote também afirmou que suas propostas foram rejeitadas pela Casa Branca, mas o Departamento de Estado negou a acusação.
Relacionadas
CartaExpressa
Justiça de Santa Catarina manda casal vacinar as filhas em até 60 dias e fixa multa
Por CartaCapitalCartaExpressa
Novo edital do Mais Médicos terá 3.184 vagas e política de cotas, anuncia Nísia
Por Agência BrasilCartaExpressa
Governo brasileiro condena ataques terroristas que deixaram 32 mortos na Nigéria
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.