CartaExpressa

Operação da PF mira mais um suspeito de propagar ataques a Lula no Pará

Corporação cumpre mandados de busca e apreensão em um endereço de Belém

Foto: Divulgação/Polícia Federal
Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta sexta-feira 4, um novo mandado de busca e apreensão no Pará contra outro suspeito de propagar ameaças contra o presidente Lula (PT). Dessa vez o alvo é um vigilante, que ainda não teve sua identidade revelada.

De acordo com a corporação, o homem divulgava imagens ameaçadoras a Lula nas redes sociais. A operação de hoje ocorre na esteira da que levou o fazendeiro Arilson Strapasson para trás das grades na quinta-feira.

A investigação aponta que Strapasson teria dito que atiraria na barriga de Lula e feito questionamentos sobre onde o presidente se hospedaria na cidade, entre 4 e 7 de agosto, para a Cúpula da Amazônia no Pará. O fazendeiro, após ser preso, admitiu ser um dos executores dos atos golpistas de 8 de Janeiro, em Brasília. Ele responderá pelos crimes de ameaça e incitação de atentado contra autoridade por motivação política.

Na operação desta sexta, a PF diz que as buscas foram motivadas pelas ameaças nas redes, mas que o fato se agrava pela profissão do homem, que dá a ele o porte de arma de fogo.

“A ação policial busca angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao Presidente, posto que o suspeito atua profissionalmente como vigilante e possui porte de arma de fogo”, explica a nota dos investigadores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.