Pacheco cobra rapidez para marcar sabatina de Mendonça: ‘O quanto antes’

'Davi Alcolumbre tem ciência da sua responsabilidade e da necessidade de cumprir essa missão', avaliou o presidente do Senado

Foto: Alan Santos/PR

Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cobrou nesta sexta-feira 24 a definição da data em que ocorrerá a sabatina de André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro para ocupar uma cadeira no Supremo Tribunal Federal.

Pacheco pediu que a sessão aconteça “o mais brevemente possível”.

“A sabatina de André Mendonça é tarefa e missão constitucional da CCJ [Comissão de Constituição e Justiça], que precisa designar uma data de esforço concentrado para presença física de senadores em Brasília para que possa haver deliberação”, disse Pacheco em São Paulo.

indicação de Bolsonaro encontra resistência na CCJ do Senado. O presidente do colegiado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tem adiado a sabatina do ex-ministro da Advocacia-Geral da União.

“O presidente Davi Alcolumbre tem ciência da sua responsabilidade e da necessidade de cumprir essa missão”, avaliou Pacheco, que disse esperar uma resolução “o quanto antes”. “E eu acredito que isso possa se resolver muito brevemente, eu estou me esforçando muito para isso”.

Na última terça-feira 21, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski determinou que Alcolumbre preste informações sobre o caso. O magistrado atendeu a um pedido dos senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Jorge Kajuru (Podemos-GO) para que o STF determine que a CCJ marque a sabatina. O nome de Mendonça foi oficializado por Bolsonaro em 13 de julho e os senadores questionam a demora no anúncio da sessão.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.