O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta quinta-feira 15 que não acelerará a tramitação do projeto de lei do Marco Temporal. Segundo ele, o PL 490 – já aprovado pela Câmara – será apreciado por comissões antes de chegar ao plenário.
“Não haverá nenhum tipo de açodamento. Vamos respeitar o tempo [de análise] das comissões e de maturação do texto no Senado”, disse o parlamentar mineiro.
Pacheco também defendeu uma composição a envolver o Supremo Tribunal Federal, a Advocacia-Geral da União e representantes dos povos indígenas e dos ruralistas para discutir o tema.
A movimentação ocorre após o ministro André Mendonça solicitar um pedido de vista no julgamento do STF sobre o tema. Na Corte, o voto de Alexandre de Moraes deixou o placar com duas manifestações contra o Marco Temporal e uma a favor.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login