CartaExpressa
Papa Francisco confirma que receberá Milei no Vaticano
O encontro está marcado para 11 de fevereiro, durante a canonização da primeira santa argentina
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/01/CAPA-para-matéria-1064-×-614-px-2024-01-29T125401.774.png)
O Papa Francisco confirmou que se reunirá com o presidente da Argentina, Javier Milei, em fevereiro, no Vaticano. A declaração foi concedida ao jornal italiano La Stampa em entrevista divulgada nesta segunda-feira 29.
“No dia 11 de fevereiro ele [Milei] comparecerá à canonização de ‘Mamá Antula’, fundadora da Casa de Exercícios Espirituais de Buenos Aires. Antes das canonizações, é costume cumprimentar as autoridades na sacristia”, disse o pontífice. “E também sei que ele pediu uma conversa comigo. Aceitei e é por isso que nos veremos. E estou pronto para iniciar um diálogo, conversar e ouvi-lo.”
A cerimônia está marcada para às 9h30 (horário local) em Roma, na Basílica de São Pedro.
Questionado sobre as declarações de Milei durante o processo eleitoral de 2023, quando o então candidato à Presidência da Argentina chegou a chamá-lo de “maligno”, o Papa amenizou: “As palavras na campanha eleitoral vão e vêm”.
Sobre uma eventual viagem à Argentina, a convite de Milei, Francisco afirmou se tratar de uma “hipótese”. Ele não viaja ao seu país de origem desde que assumiu o pontificado, em 2013.
“A organização da visita ainda não começou”, acrescentou, ao falar de suas viagens programadas para 2024, entre elas a Bélgica, Indonésia, Timor-Leste e Papua Nova Guiné.
Relacionadas
CartaExpressa
Após queda de 5,1% no PIB da Argentina, Milei diz que ‘provavelmente’ receberá Nobel de Economia
Por CartaCapitalCartaExpressa
Cristiano Zanin é eleito ministro substituto no TSE
Por Caio CésarCartaExpressa
Moraes cassa decisão e manda CNJ investigar juiz que condenou a União por ‘erro’ do STF
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sâmia Bomfim apresenta projeto para que delegacias especializadas em crimes raciais funcionem 24h
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.