O papa Francisco declarou, no sábado 16, que muitas pessoas, incluindo integrantes da Igreja, o consideram uma ‘praga’ por defender os pobres e mais vulneráveis o que, segundo o pontífice, não o impedirá de continuar atuando e que isso faz parte do cristianismo.
“Pensando nessas situações (de exclusão e desigualdade), eu me torno uma praga com as minhas questões. E continuo questionando. E questiono todos, em nome de Deus”, disse Francisco durante uma ligação de vídeo com o Encontro Mundial de Movimentos Populares.
Durante a reunião, ele também solicitou que as empresas farmacêuticas façam a quebra de patentes de vacinas contra a Covid-19 para que os insumos possam chegar aos mais pobres e frear a desigualdade vacinal. Alguns países tiveram apenas de 3 a 4% de sua população vacinada.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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