CartaExpressa

Partido Novo aprova mudança e permite o uso do Fundo Partidário

‘O partido amadureceu para um novo momento’, argumenta o comando da legenda

O candidato do Novo à Presidência em 2022, Luiz Felipe D'Ávila. Foto: Reprodução/TV Globo
Apoie Siga-nos no

O Partido Novo aprovou mudanças durante sua Convenção Nacional e passou a permitir o uso do Fundo Partidário, recursos dos quais a legenda abria mão.

“Com 85% dos votos favoráveis em questões até pouco tempo sensíveis, como o uso dos rendimentos do Fundo Partidário, ficou bastante claro que o partido amadureceu para um novo momento”, alegou o presidente da sigla, Eduardo Ribeiro, na terça-feira 28.

O partido também declarou que apresentará em 2024 um número superior de candidatos nas eleições municipais, em comparação com o pleito de 2020.

“Para implementar as mudanças de que necessitamos e para crescer, o orçamento de 2023 prevê o uso dos recursos dos rendimentos do Fundo Partidário, complementando a receita das doações de filiados”, disse o Novo em nota.

A legenda afirmou, por fim, que continuará “combatendo a existência dos Fundos Partidário e Eleitoral, porque são nocivos à democracia”, mas pondera que “o financiamento público de partidos e eleições cresceu em demasia, e cada vez mais limitações para doações privadas foram implementadas”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.