Pastor armamentista diz que ‘mendigos têm o dever bíblico de passar fome’

Marcos Granconato, líder da Igreja Batista Redenção de São Paulo, coleciona publicações nas redes sociais com ataques à esquerda e ao ex-presidente Lula

Créditos: Reprodução Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O pastor Marcos Granconato, líder da Igreja Batista Redenção de São Paulo, afirmou em suas redes sociais que ‘mendigos têm o dever cívico de passar fome’. A afirmação, segundo ele, toma como base uma passagem bíblica, em referência ao versículo 10, do capítulo 3, do livro 2 Tessalonicense.

“A maioria dos mendigos tem o dever bíblico de passar fome, pois Paulo diz aos Tessalonicenses: ‘Se alguém não trabalha, que também não coma'”, escreveu em publicação feita em suas redes sociais no dia 1 de maio.

Após a repercussão, o pastor, que tem mais de cinco mil amigos no Facebook e mais de 32 mil seguidores no Instagram, limitou quem pode responder a publicação.

Em suas redes sociais, Granconato tem publicações com teor armamentista, tece críticas à esquerda e ao ex-presidente Lula, e também se posiciona contra o direito ao aborto.

“Força e fúria total. Se a esquerda chegar de novo ao poder no Brasil, o demônio que a lidera agirá desta vez com toda força e ousadia para implantar aqui sua agenda maligna, pois sabe que pouco tempo lhe resta”, escreveu em uma de suas publicações.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.