CartaExpressa
PCO e MBL entram em conflito em frente a consulado russo e vão para delegacia
A PM não soube informar se os detidos ficariam presos ou apenas prestariam depoimento
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2022/03/MBL-e-PCO.jpeg)
Grupos pró-Rússia e pró-Ucrânia se desentenderam durante manifestação nesta manhã em frente ao Consulado da Rússia no Leblon, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Militar, equipes do 23º Batalhão (Leblon) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) já estabilizaram a região.
Os policiais encaminharam os envolvidos para a 14ª Delegacia de Polícia para que os fatos fossem esclarecidos. Os dois grupos de acusam mutuamente de agressão.
O Partido da Causa Operária (PCO) convocou para esta terça-feira 1º, ato em apoio à invasão da Ucrânia pela Rússia, em frente ao consulado russo, no Leblon. Por volta das 11 horas, as manifestações foram realizadas em frente à Embaixada da Rússia em Brasília, e nas unidades do consulado russo no Rio de Janeiro São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, segundo a conta do PCO no Twitter.
Do lado contrário, membros do Movimento Livre Brasil (MBL) defendiam a Ucrânia no mesmo local, o que levou ao conflito, com a troca de acusações entre os dois grupos. A PM não soube informar se os detidos ficariam presos ou apenas prestariam depoimento.
Relacionadas
CartaExpressa
MEC anuncia a liberação de recursos a municípios com prestações de contas atrasadas
Por CartaCapitalCartaExpressa
Rio Grande do Sul atualiza para 180 o número de mortos nas enchentes
Por CartaCapitalCartaExpressa
Chefe de gabinete pagava despesas pessoais de Carlos Bolsonaro, diz site
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.