A Câmara dos Deputados rejeitou nesta terça-feira 10 a PEC do Voto Impresso, de autoria da bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF). A matéria, que se transformou na principal obsessão de Jair Bolsonaro, era peça central nas ameaças e nos ataques do presidente ao sistema eleitoral brasileiro e à realização do pleito de 2022.
Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e uma abstenção. Para que fosse aprovada, precisava de ao menos 308 votos (3/5 dos deputados).
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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