PF deflagra operação contra fraude na Caixa Econômica Federal

'Operação Escroque' investiga série de tentativas de obtenção fraudulenta de créditos consignados no Mato Grosso

A Caixa tinha três subsidiárias. Agora tem dez. (FOTO: Mauro Pimentel/AFP)

Apoie Siga-nos no

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira 13, uma operação que objetiva localizar e identificar documentos falsos, objetos e instrumentos utilizados em processos de fraudes contra a Caixa Econômica Federal (CEF).

Na operação, a PF cumpre três mandados de busca e apreensão em Cuiabá, no Mato Grosso, expedidos pela 5ª Vara Federal da Seção Judiciária do estado.

De acordo com a PF, as investigações tiveram início em abril de 2022 e partiram de uma denúncia realizada por uma correspondente da Caixa, que informou que sucessivas tentativas de obtenção fraudulenta de créditos consignados estariam acontecendo na instituição, por meio da apresentação de holerites de servidores públicos estaduais falsos.

Entre os crimes praticados, segundo a PF, estão os de associação criminosa, falsificação de documento público e de documento particular, bem como estelionato majorado.

O nome escolhido para as ações foi Operação Escroque, termo que remete a pessoas que tomam posse de bens alheios através de fraude.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.