Justiça determina soltura de brasileiros presos por suposta ligação com o Hezbollah

Segundo a PF, os suspeitos cumpriram o prazo de prisão temporária, colaboraram com a investigação e 'não representam mais perigo'

Foto: Divulgação/Polícia Federal

Apoie Siga-nos no

A Justiça Federal liberou dois homens presos por suspeita de ligação com o grupo extremista Hezbollah, que foram alvos da Operação Trapiche, deflagrada no dia 8 de novembro. 

A decisão, publicada na noite da última terça-feira 5, foi tomada pela juíza Raquel Vasconcelos Alves de Lima, da 2ª Vara Criminal Federal de Belo Horizonte.

Fontes da Polícia Federal (PF) informaram a CartaCapital que os dois detidos foram soltos após cumprir a detenção temporária de 30 dias. A extensão da prisão não foi pedida pela PF, pois eles cooperaram com as investigações. Apesar de admitirem ter sido recrutados pelo grupo, ‘não representam mais perigo’. Os demais investigados presos, por outro lado, tiveram suas prisões temporárias convertidas em preventivas.

A Operação Trapiche tinha como objetivo investigar pessoas suspeitas de envolvimento com grupos extremistas. À época, mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em três estados. Parte da investigação se baseava em um documento do FBI, serviço de inteligência do governo dos Estados Unidos.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.