A Polícia Federal agendou o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no âmbito do inquérito que mira os mentores intelectuais dos atos golpistas de 8 de Janeiro para a próxima quarta-feira 26, em Brasília.
A oitiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em 14 de abril, a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Bolsonaro é um investigados pelo quebra-quebra na capital federal. A inclusão do ex-presidente na apuração foi solicitada pela PGR com base na publicação de um vídeo nas redes sociais. Nele, o ex-capitão voltou a disseminar mentiras sobre as urnas eletrônicas. O post dizia que Lula (PT) não foi escolhido pelo povo, mas “eleito pelo STF e pelo TSE”.
Na avaliação dos procuradores, Bolsonaro incitou a prática de crime, conforme o artigo 286 do Código Penal. O ex-presidente apagou o vídeo logo após a publicação.
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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