CartaExpressa
PGR se manifesta contra a transferência imediata de Roberto Jefferson a hospital particular
A vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, avaliou um pedido encaminhado pela defesa do parlamentar, preso em Bangu 8, zona oeste do Rio
A Procuradoria Geral da República disse ao Supremo Tribunal Federal, neste sábado 19, ser contra a transferência imediata do ex-deputado Roberto Jefferson, preso em Bangu 8, na zona Oeste do Rio, para um hospital particular.
A vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, avaliou um pedido encaminhado pela defesa do parlamentar que, a partir de um laudo médico, alertam para o risco de trombose e colangite (inflamação das vias biliares).
A procuradora, no entanto, sustentou que a transferência só deve ser autorizada se o presídio não tiver estrutura para tratar o ex-deputado. Sugeriu ainda que a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio entregue com urgência um laudo médico que ‘aponte a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do atual estado de saúde’.
O ex-deputado cumpria prisão domiciliar devido ao seu quadro de saúde, mas voltou ao presídio após proferir ofensas à ministra Cármem Lucia em suas redes sociais. O uso dos canais estava proibido a Jefferson.
No dia do cumprimento de sua prisão, o ex-parlamentar atirou contra os agentes da Polícia Federal e lançou granadas.
Relacionadas
CartaExpressa
STF anula atos de vara criminal e manda ações contra Paes por suposto caixa 2 para a Justiça Eleitoral
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes mantém prisão preventiva de ‘Fátima de Tubarão’ pelo 8 de Janeiro
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF derruba lei municipal em SC que proibia escolas de debaterem questões de gênero
Por CartaCapitalCartaExpressa
Moraes nega prisão domiciliar a condenada do 8 de Janeiro internada após surto
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.