CartaExpressa
Polícia Civil encerra investigação e indicia três por morte de soldado da Rota no Guarujá
Os acusados podem responder por homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/08/CAPA-para-matéria-1064-×-614-px-2023-08-05T114019.377.png)
A Polícia Civil encerrou a investigação e vai indiciar três pessoas pela morte de Patrick Bastos Reis, 30, policial militar da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), em Guarujá.
A Justiça agora analisa o inquérito da polícia para abertura de ação penal contra três pessoas por homicídio, tentativa de homicídio e associação ao tráfico. São eles:
- Erickson David da Silva, suspeito de atirar e matar o PM. Ele se entregou à Polícia no último domingo 23;
- Marco Antônio de Assis Silva, conhecido como ‘Mazzaropi’, ao qual não foi divulgado detalhes do envolvimento;
- Kauã Jason da Silva, irmão de Erickson, o último a ser preso pela PM, na última quarta-feira 2. Segundo a SSP, ele tinha a ‘função’ de ficar posicionado na comunidade Vila Júlia, armado para avisar os comparsas sobre a chegada de viaturas policiais ao local.
O soldado Patrick Bastos Reis foi morto por um tiro durante patrulhamento na Vila Zilda. Ele deixou um filho de três anos e a esposa.
A Operação Escudo, iniciada após a morte do agente, completou uma semana com 128 presos e 16 mortos na Baixada Santista.
Relacionadas
CartaExpressa
Ex-comandante da Rota será consultor de segurança na campanha de Boulos em São Paulo
Por CartaCapitalCartaExpressa
Haddad nega possibilidade de reduzir IOF para barrar alta do dólar
Por CartaCapitalCartaExpressa
STF condena mais 2 envolvidos no 8 de Janeiro a 17 anos de prisão
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.