A Polícia Judiciária de Portugal abriu uma investigação sobre ameaças sofridas pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa. Ele recebeu uma carta na sede do governo que incluía uma bala, um aparelho celular e um pedido de pagamento de 1 milhão de euros. O caso foi revelado pelo jornal Correio da Manhã.
Em entrevista à CMTV, o presidente afirmou não ter dado importância ao episódio.
“Não reforcei a segurança, continuo a fazer a minha vida normal. Não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação, e os compromissos não sofrem alterações”, garantiu Rebelo.
Ele ainda declarou não ter sido a primeira ameaça recebida desde o início de seu mandato.
“Quem anda nesta vida – e eu já ando há 30 anos – tem disto às dezenas. Tive mais ameaças quando era comentarista na televisão ou líder de um partido do que agora em Belém. Acontece.”
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login