CartaExpressa
Polícia Federal faz operação contra fraude em registros de CACs
Os documentos fraudados eram usados por criminosos para obtenção de registros de armas de fogo
A Polícia Federal faz, nesta quarta-feira 25, uma operação contra um esquema de falsificação de documentos para obtenção de registro de Colecionador, Atirador ou Caçador (CACs). Batizada de Operação Ilídimo, a PF se concentra em buscas em dois endereços no Mato Grosso.
Segundo a corporação, o Exército identificou a produção e utilização de documentos falsos para a obtenção do chamado Certificado de Registro, necessária para conseguir a condição de CAC. Os documentos fraudulentos eram usados por pessoas com fichas criminais para burlar a fiscalização.
“Pessoas com extensas fichas criminais (passagens por roubo, furto, associação criminosa, tentativa de homicídio, porte e posse ilegal de arma de fogo) tentaram adquirir armas de fogo utilizando-se desses documentos falsos”, descreve a PF sobre a operação.
Não há informação de que pessoas tenham sido presas na operação. De acordo com a PF, o alvo desta quarta eram computadores, celulares, armas de fogo, munições e documentos relacionados aos fatos investigados. A intenção, dizem, é “robustecer a confirmação das fraudes perpetradas pelos envolvidos, bem como identificar outros indivíduos que possam ter envolvimento com os fatos”.
Se comprovado o esquema, os envolvidos poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.
Relacionadas
CartaExpressa
PF apura possível manipulação de resultado em jogo da Série D do campeonato brasileiro
Por André LucenaCartaExpressa
PF prende três suspeitos pelo assalto no Aeroporto de Caxias do Sul
Por Agência BrasilCartaExpressa
Moraes cassa decisão e manda CNJ investigar juiz que condenou a União por ‘erro’ do STF
Por CartaCapitalCartaExpressa
Sâmia Bomfim apresenta projeto para que delegacias especializadas em crimes raciais funcionem 24h
Por Wendal CarmoApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.