CartaExpressa

Polícia indica mais três suspeitos no plano de atentado a bomba em Brasília

São investigados um empresário e um casal de pecuaristas do Pará, segundo relatório da Polícia do DF entregue à CPMI do 8 de janeiro

O empresário, que tentou tentou explodir uma bomba perto do aeroporto em Brasília, tinha duas espingardas, um fuzil, dois revólveres, três pistolas, centenas de munições e uniformes camuflados e mais explosivos. Foto: Divulgação/PCDF
Apoie Siga-nos no

Um relatório da Polícia do Distrito Federal entregue à CPMI do 8 de janeiro aponta um empresário e um casal de pecuaristas do Pará como suspeitos da tentativa de atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília, em dezembro, contra o resultado das eleições. As informações são do UOL.

São investigados o empresário Ricardo Pereira Cunha, dono de uma loja de informática em Xinguara (PA) e os pecuaristas Bento Carlos Liebl e Solange Liebl, de São Félix do Xingu (PA).

Ainda de acordo com a investigação, os três discutiram detalhes do plano com George Washington de Oliveira Sousa, que confessou ter encomendado e montado o explosivo.

Segundo o relatório da Polícia, Washington afirmou, em ‘entrevista informal’ na delegacia, que Cunha enviou o explosivo a ele. Já o casal teria pedido o aval de Washington para buscar “peças de caminhão”, algo que o próprio militante confessou ser um código para os explosivos.

Cunha e o casal, além de outros investigados, foram alvo de operações de buscas e apreensões no final de abril. Até o momento, nenhum deles foi preso ou indiciado. O inquérito corre sob sigilo. Já foi Washington foi condenado a nove anos e quatro meses de prisão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.