CartaExpressa

Polícia já prendeu 78 suspeitos de crimes em meio a enchentes no Rio Grande do Sul

Segundo a Secretaria de Segurança Pública a maior parte das prisões foi pelos crimes de assalto ou saque; 30 delas aconteceram em abrigos

Presos no Rio Grande do Sul. Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
Apoie Siga-nos no

A Polícia Civil e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul já prenderam 78 pessoas desde o dia 2 de maio, data em que o estado começou a sofrer com as enchentes. Segundo a Secretaria de Segurança Pública a maior parte das prisões foi pelos crimes de assalto ou saque. 30 delas aconteceram em abrigos.

O número dessas ocorrências segue numa crescente. Há três dias, a pasta contabilizava um total de 54 prisões, sendo 11 em locais destinados aos desabrigados.

Na última semana, seis pessoas também foram presas acusadas de cometerem crimes sexuais nesses espaços. Após a divulgação dos casos, que tem entre suspeitos familiares das vítimas, a Prefeitura de Porto Alegre anunciou a criação de um abrigo exclusivo para mulheres e crianças.

O governo federal tem buscado reforçar a segurança da região com a presença de agentes da Força Nacional. Por determinação do ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, além de ações de resgate, agentes do efetivo prestarão apoio ao policiamento ostensivo no estado. O efetivo da corporação no local chegará a 300 até a próxima semana.

Nesta segunda-feira 13, o número de vítimas fatais em decorrência das chuvas no estado chegou a 147. Outras 127 pessoas seguem desaparecidas e os feridos somam 806. Ainda de acordo com os dados oficiais, 447 cidades registram ocorrências causadas pelas chuvas no Sul, com mais de 2,1 milhões de pessoas afetadas.

As pessoas em abrigo são 79.540 e os desalojados somam 538.241. Ainda de acordo com a Defesa Civil, 76.470 pessoas foram resgatadas, além de 10.814 animais.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar