CartaExpressa

Prefeitura de São Paulo cerca praças históricas da capital

A medida já tinha sido implantada na Praça da Sé, em abril. Segundo o subprefeito Alvaro Camilo, o cercamento tem como objetivo preservar canteiros

Foto: Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

A Prefeitura de São Paulo instalou, nesta semana, grades de proteção no Largo de São Bento e na praça Padre Manoel da Nóbrega, pontos próximos do marco zero da capital paulista. 

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o subprefeito Alvaro Camilo explicou que o cercamento é uma ação de zeladoria para preservar canteiros com gramado plantado recentemente.  

“A gente plantava e o pessoal vandalizava na mesma noite. Então resolvemos proteger as áreas verdes com gradis”, disse Camilo.

A praça da Sé, cartão postal de São Paulo, por exemplo, já tem grades móveis desde abril. A intenção da prefeitura é cercear outros pontos mais “problemáticos” da cidade. 

Para Camilo, a medida não entra em conflito com a decisão da Suprema Corte que proibiu o emprego da chamada “arquitetura hostil” contra a população de rua. “Todas as áreas de circulação são preservadas, nós estamos protegendo especificamente as áreas verdes. Se em algum lugar chegar ao meu conhecimento [que a permanência de moradores de rua esteja sendo dificultada] a gente retira, não tem problema nenhum“.

O subprefeito chegou a classificar a situação da área como uma “desordem urbana”. O aumento da criminalidade na região, segundo as autoridades, se deve ao estabelecimento de uma “feira do rolo” com comercialização de produtos roubados.

ENTENDA MAIS SOBRE: ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar