CartaExpressa

Presidente do Republicanos promete ‘independência’ ao governo Lula, mesmo com ministério

Silvio Costa Filho assumirá Portos e Aeroportos, no lugar de Márcio França

O presidente do Republicanos, deputado Marcos Pereira. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Apoie Siga-nos no

O presidente do Republicanos, Marcos Pereira, afirmou a CartaCapital nesta quarta-feira 6 que a legenda não passará a integrar a base de apoio ao governo do presidente Lula no Congresso Nacional, mesmo com a confirmação de que o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) assumirá o Ministério de Portos e Aeroportos.

“O partido seguirá independente e colaborando com o Brasil”, disse Pereira à reportagem. Na semana passada, ele já havia adiantado que Costa Filho teria de se licenciar da sigla ao embarcar no governo. Trata-se de uma forma de evitar um racha no Republicanos, que abriga, entre outros bolsonaristas, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

O Republicanos tem 41 deputados e ostenta uma das maiores bancadas da Câmara. O partido integra um bloco com MDB, PSD e Podemos, somando 142 representantes. No Senado, são quatro integrantes da legenda: Cleitinho (MG), Damares Alves (DF), Hamilton Mourão (RS) e Mecias de Jesus (RR).

A minirreforma ministerial anunciada por Lula nesta quarta também leva à Esplanada o deputado André Fufuca (PP-MA). Ele será o próximo ministro do Esporte, no lugar de Ana Moser. Márcio França (PSB), que perdeu o comando de Portos e Aeroportos, assumirá a pasta de Micro e Pequenas Empresas, ainda a ser criada.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar