CartaExpressa

Presidente do Senado volta a dizer que debate sobre mandato para ministros do STF é legítimo

Rodrigo Pacheco também tornou a se manifestar sobre o alcance de decisões monocráticas na Corte

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Foto: Sergio Lima/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a afirmar nesta terça-feira 14 ser legítima a discussão sobre mandatos para ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo ele, promover esse debate seria melhor do que “ficar aquela insanidade de ficar atacando a figura” do magistrado.

Em evento do banco BTG Pactual, o senador também classificou como “honestas” as discussões sobre o alcance de decisões monocráticas de ministros do STF e o limite do prazo para pedidos de vista em processos judiciais.

“A própria limitação da competência do STF é uma discussão muito palatável”, prosseguiu. “Todas essas discussões são possíveis, há em outros países e nós podíamos fazer no Parlamento, ao invés de ficar aquela insanidade de ficar atacando a figura, a pessoa do ministro do Supremo Tribunal Federal, como se isso fosse solucionar os problemas da relação institucional entre os Poderes. Isso é um erro, isso é um engano.”

Atualmente, os ministros do STF não se submetem a um mandato, mas têm de se aposentar aos 75 anos.

Em 1º de fevereiro, minutos após ser reeleito para o comando do Senado, Pacheco já havia afirmado ser “plenamente possível” debater esses temas. Diante do sinal, senadores de oposição ao presidente Lula (PT) articulam levar à discussão na Casa uma PEC que busca fixar mandatos para ministros do Supremo. O texto foi apresentado em 2019, mas a tramitação está travada desde fevereiro passado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.