CartaExpressa

PSOL vai ao STF contra decisão que liberou apreensão de menores sem flagrante no Rio

O presidente do TJ-RJ suspendeu uma decisão liminar que havia determinado que o governo estadual e a prefeitura não apreendessem crianças e adolescentes sem flagrante no Rio

Imagem: Nelson Jr./STF
Apoie Siga-nos no

Parlamentares do PSOL recorreram ao Supremo Tribunal Federal solicitando a suspensão da decisão do Tribunal de Justiça do Rio, que permite apreensão de crianças e adolescentes sem flagrante de ato infracional.

No dia 16 de dezembro, o presidente do TJ-RJ suspendeu uma deisão liminar da 1ª Vara da Infância, Juventude e Idoso da Capital, que havia determinado que Estado e Município do Rio de Janeiro se abstivessem de apreender menores sem flagrante ato infracional.

Em reclamação constitucional encaminhada ao Supremo, os parlamentares justificam que a decisão do Presidente do TJRJ ‘contraria frontalmente’ entendimento vinculante do STF nos autos da ADI 3446′, além de inobservar o previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, texto constitucional do que o Brasil é signatário.

Assinam a reclamação constitucional os deputados federais do PSOL Tarcísio Motta, Talíria Petrone, Henrique Vieira e Glauber Braga, e os deputados estaduais Renata Sousa, Flávio Serafini e Dani Monteiro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.