Quaest/Genial: Rejeição popular ao governo Bolsonaro cresce cinco pontos e vai a 53%

O governo só é visto como positivo por 20% (eram 23% no levantamento anterior)

O presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP

Apoie Siga-nos no

Pesquisa Quaest/Genial divulgada nesta terça-feira 5 aponta que a rejeição popular ao governo de Jair Bolsonaro continua a crescer. 53% avaliam a atual gestão de forma negativa, um aumento de cinco pontos percentuais na comparação com a rodada anterior, no início de setembro.

Para 24%, o governo é regular (eram 26%). A gestão só é vista como positiva por 20% (eram 23%).

O levantamento também indicou a perda de apoio do governo em sua base de eleitores em 2018. 41% dos que votaram em Bolsonaro há três anos analisam o governo de forma positiva, ante 47% na pesquisa anterior. Para 32%, ele é regular. Para 26%, é negativo (eram 19%).

Entre os eleitores de Fernando Haddad, 81% veem o governo de forma negativa (eram 74%). A gestão é regular para 15% (eram 18%) e positiva para 3% (eram 6%).

A pesquisa Quaest/Consultoria contou com 2.048 entrevistas entre 30 de setembro e 3 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.


 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.