CartaExpressa

Representante da Ucrânia diz que mais de 100 brasileiros se ofereceram para lutar contra a Rússia

Anatoliy Tkach não informou quantos brasileiros já estão no país

Soldado ucraniano na conflituosa região da fronteira com a Rússia. Foto: Anatolii STEPANOV / AFP
Apoie Siga-nos no

O encarregado de Negócios da Embaixada da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, disse nesta quinta-feira 3 que mais de 100 brasileiros se ofereceram para se juntar às Forças Armadas ucranianas e lutar contra as tropas russas. O funcionário também informou não ter sido possível acolher todos os pedidos.

Ele não precisou quantos brasileiros já estão na Ucrânia, mas reforçou que, para se candidatar a defender o país, é preciso ter mais de 18 anos, possuir experiência em atividades de forças de segurança e falar pelo menos o inglês.

O interessado deve ter passaporte, uniformes e equipamento de trabalho militar. Os vistos são desnecessários. Se for aceito, o candidato deverá arcar com os custos da viagem até a Ucrânia, onde terá de se apresentar às forças de segurança.

“A inscrição se realiza lá na Ucrânia de pessoas com experiência [em algum tipo de treinamento]”, afirmou Tkach em coletiva de imprensa em Brasília. “Ultimamente, nós recebemos cartas com propostas de ir lá para a Ucrânia para combater. Mais de 100.”

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar