Representante de servidores da Abin deixa o cargo após associação defender as urnas eletrônicas

Daniel Almeida de Macedo afirmou respeitar a decisão da diretoria, mas disse não se sentir à vontade para permanecer no posto

Créditos: Reprodução

Apoie Siga-nos no

O presidente da União dos Profissionais de Inteligência de Estado da Abin, Daniel Almeida de Macedo, deixou o cargo na noite da quarta-feira 20 após a associação de servidores da agência divulgar uma nota reafirmando a confiança nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral.

Eleito em 13 de junho, Macedo tomou posse como presidente da Intelis em 1º de julho. Ele afirmou respeitar a decisão da diretoria, mas disse não se sentir à vontade para permanecer no cargo.

Em nota divulgada na quarta 20, a Intelis manifestou confiança na lisura do processo eleitoral e destacou não haver qualquer registro de fraude nas urnas desde a implantação do atual sistema, há 26 anos.

“Reforçamos nosso compromisso com o Estado Democrático de Direito, a Constituição da República e o respeito irrestrito e inegociável aos direitos e garantias dos cidadãos”, acrescentou a associação ao salientar o apoio técnico prestado pelos profissionais de inteligência à Justiça Eleitoral no fornecimento e na execução de sistemas e dispositivos criptográficos, “que contribuem para a autenticidade, confidenciabilidade e inviolabilidade dos programas e dados das urnas utilizadas no País”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.