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RS não pode emitir dívida, mas o governo federal sim, diz Leite ao pedir ‘um esforço a mais’

Prefeitos gaúchos protestaram nesta quarta-feira 3 em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília

Foto: Maurício Tonetto/Secom
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Prefeitos do Rio Grande do Sul protestaram nesta quarta-feira 3 em frente ao Palácio do Planalto, em Brasília, em uma cobrança pela recomposição de receitas após as perdas decorrentes das enchentes de maio. O governador Eduardo Leite (PSDB) endossou a demanda e pediu “uma mobilização a mais”.

O deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) representou a Mesa Diretora da Câmara e acompanhou o grupo.

“A gente pede uma mobilização a mais, um esforço a mais para que o Rio Grande do Sul seja capaz de superar esse momento delicado e haja a recomposição da arrecadação”, disse Leite. “Os estados e os municípios não podem emitir dívidas. A União tem essa capacidade, por isso é ela que deve prestar o socorro, que até agora não veio.”

O tucano também reclamou de um suposto excesso de burocracia por parte do governo federal para liberar as verbas. “Passa os recursos para quem foi eleito lá na ponta para resolver imediatamente os problemas, é o que a gente clama.”

Os prefeitos participaram de uma audiência pública na Câmara e, na sequência, realizaram um ato no Salão Verde da Casa, com a presença de Leite. Eles demandam uma recomposição do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, o ISS; repasses extras do Fundo de Participação dos Municípios; e mais dinheiro para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe.

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