Sargento admite que tentou retirar joias sauditas após ordem de assessor de Bolsonaro

O militar foi até o aeroporto de Guarulhos, mas não conseguiu

As joias que o clã Bolsonaro recebeu do regime saudita. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O sargento da Marinha Jairo Moreira da Silva confirmou à Polícia Federal que foi ao aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, para retirar as joias sauditas dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) após ordem do tenente Cleiton Henrique Holszchuk, que era assessor do tenente-coronel Mauro Cid, por sua vez ajudante de ordens de Bolsonaro. A informação foi divulgada pelo site G1.

Bolsonaro e Cid já foram intimados a prestar depoimento no âmbito da investigação. As oitivas ocorrerão na próxima quarta-feira 5, em Brasília.

Até o momento, dos três kits de joias descobertos, o ex-presidente devolveu dois. O Tribunal de Contas da União estabeleceu um prazo para a defesa de Bolsonaro entregar um terceiro lote.

O ex-capitão, que ficou nos Estados Unidos por quase três meses, voltou ao Brasil na última quinta-feira 30. No embarque para Brasília, Bolsonaro minimizou o caso.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.